quinta-feira, 12 de março de 2015

Tu me livraste, eu voltei (10.03.15)

Livraste-me Tu que és tão forte,
mais forte que aquele que me
preparou armadilhas infernais.
Livraste-me Tu, que és amor,
me amando cada vez mais,
preparando armadilhas paternais 
que não pude resistir.
Olhos ansiosos nas frestas da janela,
peito aberto esperando minha cabeça,
mãos paternas ansiando meu toque pródigo.
Eu voltei, pois braços como os Teus
não encontrei.
Amor como o Teu, só mendiguei.
Olhar como o Teu, só procurei.
Ah! Que belo amor é esse?!
Escrava me fiz de amores tão pobres,
podendo eu ser tão rica de Ti.
Escrava me fiz de amores tão algozes e
hoje sou livre, tão presa a Ti.
Ah, meu bom Pai!
Cuida das feridas do caminho regresso.
Cuida das cenas fixadas em meu pensar.
Cuida das fendas abertas em meu coração...
Preenche-as com Teu amor.
Tranquila posso aninhar-me em Teu
peito doce e puro de Pai.
Demorei tanto para reencontrá-lo...
Já não posso, nem consigo,
apartar-me de Ti.

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